Bruno Aiub Monteiro, mais conhecido como Monark, é um influenciador digital que tem sido alvo de polêmicas recentes. Uma delas envolve alegações de censura por parte do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Mas o que realmente aconteceu? Vamos desvendar a verdade.
A Censura de Monark
Monark foi mencionado em um relatório divulgado pela Comissão de Assuntos Judiciários da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos. Segundo o documento, Monark teria sido “censurado” pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, por criticar a censura supostamente praticada pelo ministro.
O relatório cita o bloqueio das contas de Monark, determinado por Moraes, sob a alegação de que o influenciador teria divulgado “notícias fraudulentas” sobre ações do STF e do TSE. Em seu canal na plataforma Rumble, Monark afirmou: “Toda vez que o Supremo faz um movimento desse [determina o bloqueio de contas], ele gasta fichas políticas. Isso tem um custo para ele. […] Então, por que ele [Supremo] está disposto a pagar este custo? Por que ele [Supremo] está disposto a garantir uma não-transparência nas eleições? A gente vê o TSE censurando gente, a gente vê o Alexandre de Moraes prendendo pessoas, você vê um monte de coisa acontecendo, e, ao mesmo tempo, eles impedindo a transparência das urnas? Você fica desconfiado, que maracutaia está acontecendo nas urnas ali? Por quê? Por que o nosso sistema político não quer deixar o povo brasileiro ter mais segurança? Qual é o interesse? Manipular as urnas? Manipular as eleições?”.
A Repercussão Internacional
A comissão dos EUA afirma que Moraes teria discordado especificamente das declarações de Monark sobre ele. Como exemplo, destaca um trecho da fala acima: “A gente vê o TSE censurando gente, a gente vê o Alexandre de Moraes prendendo pessoas”. Na avaliação dos norte-americanos, “Moraes ordenou a censura de um cidadão brasileiro por criticar Moraes por censurar brasileiros”.
Monark: Um Perseguido Político?
Monark, em 2022, disse que defendeu que o Brasil deveria permitir a criação de “um partido nazista reconhecido pela lei” e completou também que, na sua visão, se alguém quisesse ser ‘antijudeu’, teria “o direito de ser.”. Após a repercussão do caso, Monark foi desligado do programa. Atualmente ele mora nos EUA e costuma alegar ser um perseguido político no Brasil.
Conclusão
A situação de Monark levanta questões importantes sobre a liberdade de expressão e a censura no Brasil. Enquanto o influenciador alega ser vítima de perseguição política, as autoridades brasileiras defendem que estão agindo para proteger a ordem pública e a integridade das instituições. O debate está longe de ser resolvido, mas uma coisa é certa: a polêmica em torno de Monark está longe de acabar.